segunda-feira, 23 de setembro de 2013

ESPIRITUALIDADE NO TRABALHO: RESULTADO PRINCIPAL DO LIVRE ARBÍTRIO PROFISSIONAL

A partir da postagem sobre o tema “Trabalho Significativo: Resultado da Parceria Consciente da Personalidade com a Alma” tem sido também significativo o número dos acessos que em retorno têm levantado interesse em saber mais sobre espiritualidade nas empresas. Isso é muito bom!

No entanto, preferimos abordar o tema numa perspectiva mais ampla do que restringir a responsabilidade sobre a questão ao âmbito das empresas. Na verdade a espiritualidade deve ser percebida como indispensável ao trabalho do ser humano e, portanto, sobre sua responsabilidade direta, não podendo ser repassada a terceiros para poder acontecer.

O Dr. Pierre Weil, grande mobilizador do Movimento Holístico no Brasil e primeiro Reitor da Universidade da Paz – UNIPAZ, costumava afirmar que a paz começava realmente no interior de cada homem, sendo aí, portanto, que primeiro deveria ser cultivada por cada um.
Parafraseando o inesquecível mestre de nossa Formação Holística de Base na UNIPAZ/RJ, afirmamos que a Espiritualidade no Trabalho começa no interior de cada ser humano, a partir de sua conscientização quanto à importância de promover em seu próprio benefício e do mundo, uma amadurecida parceria entre sua missão existencial e seu preparo e prática profissional, ou seja, atendendo os reclamos de sua alma quanto ao trabalho que tem compromisso evolutivo de realizar em sua existência terrena e a responsabilidade de preparar-se competentemente para realizá-lo no mundo, com o natural e justo retorno material necessário a digna sobrevivência de sua personalidade e, também  naturalmente, com as contribuições de qualidade esperadas do mesmo pelos segmentos sociais (instituições e clientes) que nele investem direta e indiretamente, seus recursos materiais e suas expectativas de resultados – ISSO É TRABALHAR COM ALMA.
  




A sociedade ocidental tem fomentado crenças – acerca do tipo de trabalho que devemos desenvolver, sobre a maneira como devemos realiza-lo e por quanto tempo – que talvez não se coadunem com a vocação de nossa alma individual. O trabalho significativo é essencial para a evolução humana e pode  ser qualquer coisa, contanto que nos aprimore e acrescente valor ao mundo” (Helliwell, 1999)





As empresas podem nos auxiliar ou dificultar na efetivação desta responsabilidade existencial. No entanto, jamais poderão nos obrigar ou impedir de realizá-la, por melhor ou pior que sejam as condições ambientais que nos ofereçam.

Como costumamos falar no processo de Coaching, “lembre-se sempre de se lembrar de nunca esquecer que” somos sempre os resultados de nossas Escolhas e Ações e que estas são os resultados de nossos pensamentos mais presentes. Lembre-se sempre de se lembrar e nunca esquecer que os empregos pertencem  às instituições e, consequentemente, adquirem  a cor e a sintonia vibracional da cultura organizacional que possuem e sobre a qual suas lideranças vitalícias e/ou sazonais guardam responsabilidade. No entanto, o trabalho que nela desenvolvemos pertence ao âmbito de nossa responsabilidade existencial e profissional.

Portanto, somos nós que por ele vamos ter que responder, inclusive através do “rastro” que deixaremos em  nossas carreiras profissionais.





 Lembre-se sempre de se lembrar e de nunca esquecer que a SEMEADURA É OPCIONAL, MAS A COLHEITA É OBRIGATÓRIA.

                 Eugenio da Silva Corrêa
Coach de Desenvolvimento Pessoal e Profissional


Um comentário:

  1. Prezado Mestre Eugênio, muito se fala e se cobre em relação ao "comprometimento" das pessoas com as organizações. Mas na maioria das vezes este comprometimento é só de corpo, pois de alma ficamos devendo.... A razão desta dissonância é exatamente por não percebermos que as empresas não nos vêem como pessoas, mas apenas como números, matrículas, recursos, corpos produtivos.... A gestão de pessoas pressupõe um outro olhar sobre cada um que está em uma empresa, considerando sua história, seus desejos,seus sonhos e suas potencialidades. Se não somos capazes de olhar para o que temos de potencial ficamos circunscritos ao que temos de realizações e dos pontos fracos. É a visão do "aqui e agora" que predomina e que, exatamente por isso, não projeta futuros melhores, não constrói cenários possíveis e nem aposta num longo prazo melhor para TODOS. Cultuamos assim o imediatismo e colhemos "resultados de gelo", que em muito pouco tempo derretem-se à espera de novas pedras que também se derreterão não deixando nada mais do que uma poça em seu lugar... Um fraterno abraço!

    ResponderExcluir

Aguarde, seu comentário será publicado.