quarta-feira, 2 de outubro de 2013

I TALKSHOW DE GESTÃO DE ACADEMIAS: UM EXEMPLO DE ESTRATÉGIA POSITIVA

No último sábado, dia 28/09/2013, realizou-se no auditório DA UNIVERSIDADE Estácio de Sá, Campus R9, o I TALKSHOW DE GESTÃO DE ACADEMIAS, organizado pela Câmara de Gestão de Academias e Mercado de Trabalho do CREF1/RJ/ES, atualmente sob a Presidência do Prof. Edvaldo Farias.O evento foi  coordenado pelo Prof. Rafael Fernandes, Gestor da Sede Tijuca.

Como convidados palestrantes participaram Eduardo Netto, conselheiro CREF1 e diretor da rede Body Tech; André Leta, gestor da Academia Proforma; Paulo Henrique, gestor da Body Planet; Fábio Venlioles, gestor da unidade do SESI; Itamar Amorim, gestor da SmartFit – Recreio; o professor Walnir Cruz, gestor da Unidade Body Tech Rio Sul e Eugenio Corrêa, conselheiro CREF1 e profissional Coach.

Muitas das questões propostas aos palestrantes, tanto pelo prof. Edvaldo, como mediador dos trabalhos, como pelos profissionais presentes no evento, apresentaram sintonia com matérias já postadas neste blog, dentro das quais temos comentado sobre as indiscutíveis, mas nem sempre percebidas, relações entre vocação e escolha consciente da profissão; entre formação e especialização acadêmicas e as exigências reais do mercado de trabalho; entre o desenvolvimento intencional de competências pessoais e técnicas e o êxito na carreira profissional; entre as responsabilidades funcionais e sociais que um profissional aceita ter ao empregar-se e/ou empreender-se dentro de uma instituição e a qualidade dos serviços que presta dentro da mesma e junto aqueles a quem ela atende.

Ainda é difícil para muitos utilizarem uma percepção mais holística sobre nossas questões profissionais, sendo comum que percebam a realidade a partir da parcialidade de suas posições, sem esforçarem-se por integrarem à mesma, dentro de um processo de comunicação interativa e transparente, os interesses e necessidades dos outros segmentos sociais relacionados e envolvidos nelas.

Na busca de soluções para esta realidade que não se diferencia em muito da observada em outros espaços e especialidades do mercado de trabalho dos profissionais de Educação Física, urge que sejam estimuladas oportunidades, como a gerada por este Talkshow, visando estabelecer diálogos sadios entre os segmentos profissionais e, acrescentaríamos numa perspectiva democrática e desafiadora,  os segmentos de formação e especialização acadêmica, do empresariado responsável por instituições empregadoras e, é claro, de representações dos segmentos sociais que são alvo dos serviços prestados pelos profissionais de Educação Física.

Acreditamos que o Conselho Regional de Profissionais de Educação Física do Rio de Janeiro e Espírito Santo – CREF1 RJ/ES, pela sua tradição de luta politicamente responsável e comprometida, principalmente, com a qualidade dos serviços prestados à sociedade e com os justos direitos dos profissionais que representa, é o órgão a nível regional adequado para estimular e empreender a comunicação e o diálogo democrático e saudável entre os segmentos supracitados.


Não há como pensar em “Sucesso de uma Carreira Profissional”, sem incluirmos em nossa reflexão os interesses, necessidades e, principalmente, uma adequada relação entre direitos e deveres de todos os segmentos que para ela concorrem com investimentos diversos e dela esperam o retorno honesto dos mesmos.





Pela união de propósitos que advém de diálogos francos e transparentes, podemos encontrar, sob uma percepção holística, soluções que transcendam, embora contemplem em alguma dimensão, interesses e necessidades individuais.





Um comentário:

  1. Conheço muitos profissionais de Ed. Física, mas poucos amadores. Tenho como exemplo um dos maiores golfistas de todos os tempos, Bobby Tyre Jones Jr., que recusou se profissionalizar, pois jogava golfe por amor, não pelo dinheiro. Acredito que todo homem recebe aquilo que procura e na maioria das vezes procura de forma errada. Ser um profissional, ter qualificação e empregabilidade, não representa realização. Só se faz com amor a atividade que se ama. Se a base das escolhas se fundamenta no lucro material, quando virá a realização de fato? O que nos move são nossos sonhos, e sonho é próprio da alma, algo que muitas vezes fica oprimido por pré-conceitos. Fico feliz que o professor queira "formar", sem colocar em uma forma, profissionais livres, sonhadores e quem sabe realizados.

    prof. Junior Marinho Melo

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