segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

DESENVOLVIMENTO E EQUILÍBRIO PESSOAL: CAMINHO CERTO PARA O SUCESSO NA VIDA E CARREIRA PROFISSIONAL

Em  uma das postagens anteriores, sob o título “Ser Bem Sucedido na Carreira Profissional: O que Significa? Qual o Caminho?” afirmamos, que “...Ser bem sucedido é resultado do desenvolvimento consciente de uma atitude positiva diante da vida, no trabalho ...no mundo...”.

Uma atitude desta natureza é o resultado da harmonização na unidade de todo o conjunto de nossa humanidade.

Este conjunto, manifesta-se através da Trilogia do Ser que somos: Corpo, Subconsciente(instinto, emoções e energia vital) e o Consciente(a razão e a vontade). Parafraseando Juan Ribaut, em sue livro Energia mental, podemos comparar respectivamente estes três aspectos de nossa humanidade manifesta a uma charrete, a um cavalo que impulsiona sem a devida consciência dos caminhos que toma e um cocheiro que deve ter clareza quanto a direção a ser seguida e ter firme vontade na condução do animal para que não fuja a proposta original do trajeto previsto para a viagem existencial planejada.

Os instintos e as emoções dão vida ao corpo. No subconsciente está a energia vital do organismo, os mecanismos automáticos que quando em harmonia fazem com que o corpo funcione com saúde, viajando pela vida com satisfação.

Ao consciente, cabe a responsabilidade de comandar o conjunto. Saber o que quer e dirigir conscientemente (com ciência, mas também com o coração) a Trilogia.
É verdade que uma parte nossa fundamental e original de todo o processo existencial é espiritual, mas esta só age através de nossa natureza humana, e esta tem como base o subconsciente, motivador fundamental da vida.

Quando o consciente orgulhoso, menospreza nossa parte animal, precisa desenvolver com esforço “quase animal” também, uma coisa chamada de “força de vontade” ou quem sabe, “vontade à força”. No entanto, em nosso processo educacional ainda predominantemente orientado dentro do paradigma Newtoniano-Cartesiano, é normalmente considerada uma virtude.



 “Há tantos erros considerados virtudes e tantas virtudes consideradas erros” (Ribaut, 2000). A percepção humana é geralmente dependente dos valores culturais do grupo social no qual está inserida.




Mas, para que serve realmente esta “força de vontade”?

Há pessoas que se levantam da cama pela manhã, comem, trabalham. Tentam dormir  e até ...apenas pela “força de vontade”. Somos educados, infelizmente, para manipularmos o mecanismo de uma máquina que não somos educados para perceber em toda sua natureza – NOSSO CORPO. E nem na complexidade e sensibilidade do mecanismo automático que nele foi instalado para a vida – NOSSO SUBCONSCIENTE.

Por isso, necessitamos tanto desta tal “força de vontade”. Por isso, a vida não flui naturalmente, poucas coisas fazemos com real satisfação (interna), com alegria e prazer, tanto no âmbito de nossa vida pessoal, como na esfera de nosso exercício profissional.
O que devemos ter é VONTADE. Vontade é saber o que queremos e ir atrás de nossas metas com a energia de quem foi feito para isso. Vontade é o grande instrumento consciente, que ao invés de competir e medir forças com as necessidades do inconsciente proporciona amadurecimento, direção e sentido a elas. Não foi feita para anulá-las e sim para direcioná-las.
  





Saber o que se quer é o papel do consciente. Concretizar o que se quer é o papel do inconsciente, como nos icebergs a parte oculta é extremamente maior do que a percebida da superfície.




O equilíbrio do nosso Ser depende do desenvolvimento harmônico e interação entre estes três fatores que o compõem; Corpo, Inconsciente e consciente.

Infelizmente, somos educados predominantemente na limitação, tanto nos processos assistemáticos, como nos sistemáticos de educação.

As Universidades, por exemplo, responsáveis por nossos estudos superiores, que como tal deveriam dar abertura a tudo que pudesse responder à evolução de nossas consciências, muitas vezes são mantenedoras de conceitos já obsoletos, diante de uma sociedade e mundo em acelerada transformação.

Por isso é extremamente importante que cada um de nós assuma a responsabilidade de SER O SENHOR DE SI MESMO, não minimizando o valor ou recalcando nenhuma destas partes que compõem a inteireza de nossa autêntica humanidade.


Como células sócias e indivíduos profissionais comprometidos com a qualidade e resultados de nossa intervenção, temos a responsabilidade de trabalharmos o nosso desenvolvimento e equilíbrio pessoal, com certos resultados para o sucesso de nossas vidas e carreiras profissionais.