quinta-feira, 25 de abril de 2013

A DIMENSÃO QUALITATIVA DO TEMPO NA CARREIRA PROFISSIONAL: ATENDA SUA VOCAÇÃO





Na última matéria publicada neste blog, falamos da importância de considerarmos a dimensão qualitativa do tempo ao tomarmos decisões quanto a distribuição deste bem cada vez mais, aparentemente, tão escasso em nossas vidas, escrevendo “...muitas vezes nossa vida profissional não se torna satisfatória, nos fazendo experimentar a sensação de ausência de sentido e de contradição com nossos valores e até com nossa orientação ética”. E por que temos esta sensação?

Entre outras possibilidades, acredito que seja próprio destacar a vocação para o(s) trabalho(s) que realizamos, como um dos principais fatores que, quando não devidamente considerada e atendida, mais cedo ou infelizmente, geralmente mais tarde, faz seus reclamos através de uma constante sensação de insatisfação pessoal e ausência do nível e estilo de sucesso almejado na carreira profissional.

Mas, o que é vocação? Por que é tão importante que seja considerada? Segundo Josephine Baker, uma das grandes cantoras de todos os tempos, da música norte-americana, “o que chamamos de vocação é o que a gente faz com alegria, como se tivesse fogo no coração e o diabo no corpo”(Hillman, 1997).

Numa perspectiva etimológica, o termo vocação tem origem no latim vocare – a união de vox(voz) e core(coração) – e significa evocar a voz do coração. Nos dicionários de língua portuguesa, vocação é uma palavra associada tanto a chamamento, dom, escolha, predestinação, talento, aptidão, pendor, disposição ou terreno em que uma atividade se desenvolve de maneira admirável.

Vocação é muito diferente de profissão, porque é uma expressão natural da alma. Por isso, devemos procurar em uma profissão, ou dentro dela, atividades que nos possibilitem vivenciar na esfera de nossa carreira, e na plenitude de nossas competências, todos os talentos naturais  que recebemos como presentes da Criação. Tudo que fizermos de positivo com esses dons naturais em nosso exercício profissional, é um presente que damos de retorno ao Criador. Isto é, trabalharmos com alma!





E você colega, atendeu a sua vocação quando escolheu sua profissão ? Ou como Profissional está atuando em atividades condizentes com seus talentos naturais, ou seja, com sua vocação

quarta-feira, 10 de abril de 2013

O tempo em nossa vida pessoal e carreira profissional: somos senhores ou escravos dele?





Em nossa última matéria, falamos sobre a tríade do tempo e seu Impacto dentro do Desempenho e da Carreira Profissional.
 Posteriormente, nas sessões de Coaching Education desenvolvidas na sede Tijuca do CREF 1, com a participação de vários profissionais de Educação Física, houve a oportunidade desses colegas avaliarem em instrumento próprio, como estão distribuindo o tempo que dispõem em sua vida pessoal e profissional, com a consequente análise por cada um, de que percentual deste tempo dedicam, muitas vezes inconscientemente, a atividades importantes, urgentes e circunstanciais.

Mas o que é exatamente o tempo e como é gerenciado no âmbito pessoal e profissional de nossas vidas?

 Para Isaac Newton, “o tempo absoluto, verdadeiro e matemático passa-se sem nenhuma relação com um objeto externo”. Albert Einstein contradizia isso, afirmando ser o tempo uma “ilusão mantida persistentemente, e, postulava, em sua famosa teoria da relatividade, que o tempo não passa de forma absoluta, mas relativamente à velocidade”.

Encontramos ainda em inúmeros seminários sobre gerenciamento do tempo, uma infinidade de percepções diferentes ao ser perguntado o que é o tempo aos presentes. As respostas recebidas nunca possibilitaram aos responsáveis por estes eventos, obterem um consenso acerca de uma definição de “tempo” que pudesse ser considerada universalmente válida.

Nossa vivência de tempo e nosso lidar – em grande parte inconscientemente – com ele é visível também em nossa linguagem, como quando comentamos, por exemplo: “Perdemos tempo em engarrafamentos” e “Precisamos poupar novamente o tempo perdido em”... (outra atividade já prevista e que, muitas vezes, poderia ser classificada na categoria de importante).

Costumamos também acreditar que pessoas que nos impedem de trabalhar ou fazer algo que consideramos importante estão roubando nosso tempo. Aborrece-nos  ainda o fato de pessoas que matam ou desperdiçam o tempo, da perspectiva de nossa ótica.  Todos estes modos de falar, ou avaliarmos o uso do tempo por nós ou outras pessoas, sugere-nos que podemos manusear o tempo como qualquer outro objeto.

No entanto, com uma análise mais amadurecida e abordagem linguística mais própria, devemos rejeitar termos como perder, poupar, roubar e o matar ou desperdiçar. É próprio que os substituamos pelo verbo ADMINISTRAR.

O tempo está aí. Toda pessoa tem todo o tempo que existe neste plano tridimensional em que vivemos: 24 horas por dia. Nenhum ser humano tem mais ou menos tempo. Nada mais no mundo é repartido com tanta justiça como o tempo. A diferença consiste em como nós o modelamos, como o utilizamos e vivemos dentro dele, ou como deixamos que o façam por nós.

Portanto, podemos dispor do nosso AGIR, não, porém, do tempo. Podemos decidir como queremos passar o tempo, o que queremos fazer, planejando diariamente nossa agenda pessoal e de trabalho, com metas realistas e até incluindo aquele percentual provável de eventuais atrasos de conduções, colóquios não programados, pneus furados e outras “imprevisibilidades”.

Embora a indiscutível utilidade do planejamento diário do tempo, ele nos permite apenas controlar melhor a dimensão quantitativa da questão, como a multiplicidade de tarefas e até um percentual razoável de imprevistos.

No entanto, na dimensão qualitativa do tempo, muitas vezes em nossa vida privada e atividade profissional não se torna satisfatória, nos fazendo experimentar a sensação de ausência de sentido e, muitas vezes, de contradição com nossos valores e até com nossa orientação ética.

Nessa última dimensão, os problemas relacionados à questão: Como distribuímos o tempo? 
Tornam-se menores, diante daqueles que emergem da questão: O que faço do meu tempo?

Hoje em dia, cada vez mais e erroneamente, desenvolvemos inadequadamente a crença que os outros, o mundo, dispõem de nós determinando mais de que nós próprios, a distribuição do tempo em nossa vida e, consequentemente, nossa felicidade e sucesso. Goethe formulou essa realidade de maneira mais adequada ao afirmar: “...cada um é o artífice de sua felicidade” e, humildemente, podemos acrescentar que esta felicidade, no âmbito de nossa vida pessoal e profissional, é consequência da utilização qualitativa que fazemos do tempo que dispomos e conscientemente distribuímos com planejamento e disciplina entre as atividades importantes, urgentes e circunstanciais.

Portanto, considerada a atualidade e importância deste tema, propomos que venham saber mais sobre as estratégias e técnicas de gerenciamento do tempo e de outras possibilidades que os serviços de Professional and Self Coaching, em divulgação pelo CREF1, podem oportunizar para a consecução de suas metas pessoais de satisfação e de sucesso na carreira profissional. Perfil comportamental, tipos de personalidades e suas afinidades com áreas de desempenho profissional; tríade do tempo e sua gestão consciente; crenças, valores e sucesso profissional, entre outros são pontos trabalhados com técnicas que nos permitem o reconhecimento dos entraves em nosso caminho atual e de como superá-los para uma mudança comportamental que nos propicie a felicidade e o sucesso profissional que desejamos para nossas vidas.




E você, como está administrando seu tempo? Responda a enquete ao lado e participe!


PRÓXIMO ENCONTRO DE COACHING EDUCATION SERÁ NO DIA 20/04/2013 NA SEDE CAMPO GRANDE, DAS 9h ÀS 13h.