segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

DESENVOLVIMENTO E EQUILÍBRIO PESSOAL: CAMINHO CERTO PARA O SUCESSO NA VIDA E CARREIRA PROFISSIONAL

Em  uma das postagens anteriores, sob o título “Ser Bem Sucedido na Carreira Profissional: O que Significa? Qual o Caminho?” afirmamos, que “...Ser bem sucedido é resultado do desenvolvimento consciente de uma atitude positiva diante da vida, no trabalho ...no mundo...”.

Uma atitude desta natureza é o resultado da harmonização na unidade de todo o conjunto de nossa humanidade.

Este conjunto, manifesta-se através da Trilogia do Ser que somos: Corpo, Subconsciente(instinto, emoções e energia vital) e o Consciente(a razão e a vontade). Parafraseando Juan Ribaut, em sue livro Energia mental, podemos comparar respectivamente estes três aspectos de nossa humanidade manifesta a uma charrete, a um cavalo que impulsiona sem a devida consciência dos caminhos que toma e um cocheiro que deve ter clareza quanto a direção a ser seguida e ter firme vontade na condução do animal para que não fuja a proposta original do trajeto previsto para a viagem existencial planejada.

Os instintos e as emoções dão vida ao corpo. No subconsciente está a energia vital do organismo, os mecanismos automáticos que quando em harmonia fazem com que o corpo funcione com saúde, viajando pela vida com satisfação.

Ao consciente, cabe a responsabilidade de comandar o conjunto. Saber o que quer e dirigir conscientemente (com ciência, mas também com o coração) a Trilogia.
É verdade que uma parte nossa fundamental e original de todo o processo existencial é espiritual, mas esta só age através de nossa natureza humana, e esta tem como base o subconsciente, motivador fundamental da vida.

Quando o consciente orgulhoso, menospreza nossa parte animal, precisa desenvolver com esforço “quase animal” também, uma coisa chamada de “força de vontade” ou quem sabe, “vontade à força”. No entanto, em nosso processo educacional ainda predominantemente orientado dentro do paradigma Newtoniano-Cartesiano, é normalmente considerada uma virtude.



 “Há tantos erros considerados virtudes e tantas virtudes consideradas erros” (Ribaut, 2000). A percepção humana é geralmente dependente dos valores culturais do grupo social no qual está inserida.




Mas, para que serve realmente esta “força de vontade”?

Há pessoas que se levantam da cama pela manhã, comem, trabalham. Tentam dormir  e até ...apenas pela “força de vontade”. Somos educados, infelizmente, para manipularmos o mecanismo de uma máquina que não somos educados para perceber em toda sua natureza – NOSSO CORPO. E nem na complexidade e sensibilidade do mecanismo automático que nele foi instalado para a vida – NOSSO SUBCONSCIENTE.

Por isso, necessitamos tanto desta tal “força de vontade”. Por isso, a vida não flui naturalmente, poucas coisas fazemos com real satisfação (interna), com alegria e prazer, tanto no âmbito de nossa vida pessoal, como na esfera de nosso exercício profissional.
O que devemos ter é VONTADE. Vontade é saber o que queremos e ir atrás de nossas metas com a energia de quem foi feito para isso. Vontade é o grande instrumento consciente, que ao invés de competir e medir forças com as necessidades do inconsciente proporciona amadurecimento, direção e sentido a elas. Não foi feita para anulá-las e sim para direcioná-las.
  





Saber o que se quer é o papel do consciente. Concretizar o que se quer é o papel do inconsciente, como nos icebergs a parte oculta é extremamente maior do que a percebida da superfície.




O equilíbrio do nosso Ser depende do desenvolvimento harmônico e interação entre estes três fatores que o compõem; Corpo, Inconsciente e consciente.

Infelizmente, somos educados predominantemente na limitação, tanto nos processos assistemáticos, como nos sistemáticos de educação.

As Universidades, por exemplo, responsáveis por nossos estudos superiores, que como tal deveriam dar abertura a tudo que pudesse responder à evolução de nossas consciências, muitas vezes são mantenedoras de conceitos já obsoletos, diante de uma sociedade e mundo em acelerada transformação.

Por isso é extremamente importante que cada um de nós assuma a responsabilidade de SER O SENHOR DE SI MESMO, não minimizando o valor ou recalcando nenhuma destas partes que compõem a inteireza de nossa autêntica humanidade.


Como células sócias e indivíduos profissionais comprometidos com a qualidade e resultados de nossa intervenção, temos a responsabilidade de trabalharmos o nosso desenvolvimento e equilíbrio pessoal, com certos resultados para o sucesso de nossas vidas e carreiras profissionais.



terça-feira, 26 de novembro de 2013

15º CONGRESSO INTERNACIONAL SM FITNESS & WELLNESS PROMOVE CURSO DE COACHING PARA SUCESSO NA CARREIRA PROFISSIONAL


É com imenso prazer que temos percebido a crescente atenção, tanto dos órgãos representativos de classe como dos promotores de eventos profissionais, com a necessária conscientização de estudantes e graduados quanto a importância de um fundamentado e estratégico planejamento visando a estruturação e o desenvolvimento, com vistas ao sucesso, das carreiras profissionais que decidiram  empreender.

Empreender sim, pois como qualquer outro empreendedor, em qualquer  que seja o negócio, instalado ou não, nunca será possível saber com exatidão e detalhamento, por mais que pesquisem e estejam atentos às variações do mercado de atuação de suas especialidades profissionais, todos os riscos e possíveis problemas que precisarão ser corridos e enfrentados, respectivamente.

No entanto, com orientação profissional, estratégias e ferramentas adequadas poderão ser facilitados no preparo para a leitura e diagnóstico de cenários, tanto no âmbito interno de suas vidas, como no contexto do entorno social e profissional onde estiverem  inseridos. Os riscos serão minimizados e colocados dentro de padrões tecnicamente aceitáveis (Riscos Calculados).

Por isso, consideramos próprio e defendemos, mesmo sob o risco de sermos apontados como “legislando em favor de causa própria”, que cada vez mais urge que tenhamos eventos que incluam em sua programação, o oferecimento de espaço para a discussão, informação,  aprendizado e treinamento de nossos universitários e profissionais quanto as demandas reais e não apenas “os MODISMOS” do mercado de atuação profissional de suas especialidades.
É preciso que percebam quais são as suas “âncoras de carreira”, ou seja, quais os componentes básicos do principal produto profissional que trazem no patrimônio que desenvolveram a partir de cursos de formação e especialização profissional onde investiram seus ideais, tempo de vida e recursos financeiros.

Estas “âncoras de carreira” são a combinação de áreas percebidas de competências, motivos e valores dos quais não deseja-se abrir mão, representam o próprio EU PROFISSIONAL. No trabalho de Coaching de Carreira, costumamos levantar, com ferramenta específica (instrumento diagnóstico) dados que permitam identificar as “âncoras de carreira” do cliente em atendimento.

Com esta percepção, tanto os universitários em formação,  como os profissionais já no mercado, mais ainda sem definição consistente e estabilização de seu caminho na carreira, poderão desenvolver planos de ação eficientes para realinharem respectivamente seus estudos e estratégias, visando a estruturação e o desenvolvimento de suas carreiras profissionais até o nível que sempre almejaram para elas.
Por estes e outros motivos que certamente ainda vamos levantar  neste blog, é que em postagens anteriores parabenizamos o CREF 1/RJ pelas iniciativas de divulgar e patrocinar as Sessões de Coaching Education para seus registrados nas sedes da Tijuca, Campo Grande e Campos de Goytacazes, bem como por divulgar os workshops que visam trabalhar, em processo de treinamento, o Coaching de Carreira, através do Projeto “Nove Passos para uma Carreira Profissional de Sucesso”.

Hoje, conforme o título desta postagem, ressaltamos a inciativa dos organizadores do já tradicional SM Fitness e Wellness, em sua décima quinta edição de sucesso, terem incluído em sua programação o curso  CAMINHO PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA CARREIRA PROFISSIONAL DE SUCESSO: COACHING DE CARREIRA.


Dentro dele, durante quase nove horas de agradável interação com universitários concluintes e profissionais de diferentes áreas e níveis hierárquicos de atuação, foram apresentados e trabalhados os Dez Hábitos e Atitudes para a definição de um caminho de intervenção, em qualquer área do mercado de trabalho, que progressivamente estruture e defina uma Carreira Profissional de Sucesso.

Consideramos sempre próprio ratificar que entendemos Sucesso na Carreira Profissional, como resultante de uma harmonização entre a consecução dos objetivos de Resultados Pessoais(trabalho para a Alma) e Materiais (trabalho para a Personalidade) desejados pelos Profissionais com a qualidade dos Serviços que têm a responsabilidade de prestar dentro das Instituições Contratadoras e/ou diretamente a todos os Segmentos Sociais Alvo dos mesmos.


          



domingo, 17 de novembro de 2013

SER BEM SUCEDIDO NA CARREIRA PROFISSIONAL: O QUE SIGNIFICA? QUAL O CAMINHO?





Ser bem sucedido na carreira profissional, seja ela em que área for, é o desejo de todos os seres humanos que veem no trabalho o caminho de seu sustento e realização de aspirações nos diversos planos de sua existência.

Mas o que seria exatamente “Ser Bem Sucedido”?

Parafraseando o grande filósofo Thomas Carlyle, entendemos que somos bem sucedidos, quando nos é permitido tornarmo-nos tudo aquilo que podemos vir a ser segundo a capacidade que recebemos ao sermos criados.







Não reclame daquilo que não tem... Aproveite o que tem.
                                                H. Stanley Judd








Portanto, somos bem sucedidos em nossas carreiras profissionais quando alcançamos o nível mais alto possível dentro de nós – quando damos o melhor que existe em nossa possibilidade de performance profissional.

O sucesso, portanto, está em fazer, não em conseguir, como muitos insistem em pensar. A vida, como afirmou Hal Urban (2004), não exige que estejamos sempre no topo da pirâmide. Sua única exigência é para darmos o melhor de nós em cada experiência que nos é oportunizada no seu transcorrer.  Isso é o que pessoas bem sucedidas fazem diariamente em suas relações consigo mesmo e com os outros, tanto na esfera de suas vidas pessoais, como no cotidiano de suas práticas profissionais.

O verdadeiro sucesso, portanto, é aceitarmos a vida como ela é, com suas dificuldades, desafios e, sobretudo, oportunidades. Devemos aceitar a responsabilidade sobre nossas vidas, sem procurarmos culpados em nosso entorno. Vamos focar nosso interno. Ser bem sucedido é resultado do desenvolvimento consciente de uma atitude positiva diante da vida, no trabalho... no mundo. Este estado desejado se concretizará progressivamente através do desenvolvimento de hábitos positivos de sentir, de pensar e de agir(vide postagens anteriores).









Na verdade, a única diferença entre aqueles que fracassaram e os que tiveram sucesso está na diferença entre os seus hábitos.
Og Mandino















sábado, 9 de novembro de 2013

PILARES FUNDAMENTAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA ATITUDE PESSOAL E PROFISSIONAL DE SUCESSO

Em nossa última postagem, falamos que uma Atitude Adequada pode ser o passaporte para uma mudança da qualidade e resultados dos nossos relacionamentos, seja no âmbito de nossa vida pessoal, como na esfera de nosso espaço de exercício profissional.

Mas, em que pilares devem basear-se esta ATITUDE?

Na presente postagem, portanto, vamos comentar sobre a questão, nos valendo das ideias de Albert Schweitzer(1875 – 1965), músico, filósofo, médico, missionário, teólogo e que recebeu por seu trabalho humanitário o Prêmio Nobel da Paz
Schweitzer defendia a ideia que boas pessoas, inclusive quando na prática de seu exercício profissional, constroem  suas Vidas e Carreiras com base no RESPEITO.

Segundo ele, a ATITUDE DE RESPEITO, firma-se em Quatro Pilares fundamentais: Boas maneiras, Linguagem, Respeitar Regras e Valorizar as Diferenças.

O primeiro pilar, Boas Maneiras, observa-se através de cortesia, respeito ao outro, polidez, gentileza, consideração, etiqueta, solicitude, afabilidade, etc., refletem nossas formas de lidar com os outros, revelam como nós somos e sempre será um dos fatores chave para determinar em que medida teremos aceitação e sucesso, seja como pessoas ou como profissionais.

Citados por Hal Urban (2004), Tom Peters e Robert Waterman escreveram na obra Em Busca da Excelência: Trate as pessoas como adultos. Trate-as como parceiros; trate-as com dignidade, trate-as com respeito.
Em Matheus 7:12, está escrito: Trate as pessoas como gostaria de ser tratado...

O segundo pilar e não menos importante é a Linguagem. Lucas, 6:45, escreveu: “As palavras de um homem sempre vão expressar o que está guardado em seu coração”.
Realmente, mais cedo ou mais tarde, por mais que tentemos disfarçar, acabaremos por sinalizar ao nosso entorno social, o que verdadeiramente está presente em nossos corações e mente – Nossa Linguagem e Expressão nos Revelará.
Infelizmente, muitas pessoas, tanto no âmbito de suas vidas pessoais, como no espaço de seu exercício profissional, permitem que predomine uma linguagem desqualificatória e, não raramente, preconceituosa. É o negativo predominando sobre o positivo.
Boas pessoas e bons profissionais desenvolvem sensibilidade e atenção, escolhendo as palavras que dirigem a outros, sejam eles subalternos, pares de nível similar ou superiores hierárquicos, pois têm consciência de que: “O que sai de nossas bocas e emana de nossa expressão corporal, realmente revela o que está contido em nossos corações”.

O terceiro pilar, Respeitar Regras, em nossos dias parece até ter saído de um conto de fadas.
No entanto, parafraseando Aristóteles, acreditamos que quando obedecemos as leis, as regras como um todo, estamos ajudando indiretamente a busca pela felicidade e estabilidade pessoal e social, traçando transparentemente o limite entre os direitos e os deveres que devem nortear qualquer organização humana, dando referências e limites para que possamos nos relacionar adequadamente nos âmbitos internos e externos de nossas vidas e carreiras profissionais.
Regras não foram feitas para serem quebradas e sim observadas. Quando revelam-se inadequadas, devem ser debatidas e discutidas, sendo atualizadas, sempre que necessário,  em benefício da ordem social e observando-se o bem comum.
Respeitar regras tem a ver sim com o sucesso. Um sucesso que transcende inclusive o limite da existência humana na terra.

O quarto pilar, Valorizar as Diferenças, pode ser incialmente considerado a partir da citação de Thomas Merton: “A Verdade nunca se tornará clara enquanto partirmos do pressuposto de que cada um de nós, individualmente, ocupa o centro do universo”.
Um dos primeiros ensinamentos em todas as tradições sapienciais e, infelizmente, de difícil aprendizagem e prática, é NÃO JULGAR OS OUTROS.
Mas, por que a maioria de nós julga a outros? Na maior parte dos casos, é porque somos muito centrados em nós mesmos e acreditamos que a percepção que temos da verdade é a melhor ou até a única existente.
Costumamos projetar nossos pensamentos e sentimentos na realidade externa, nos outros, cometendo o erro de confundir a realidade com a limitada percepção que temos dela (Hal Urban, 2004).
A maioria dos nossos julgamentos e consequentes críticas às pessoas e colegas profissionais, é apenas porque fazem as coisas de uma forma diferente daquela que fazemos ou, em hipótese pior, daquela que “achamos” ser a mais correta.

Somos todos frutos de nossa herança existencial, que acredito transcender em muito ao limitado período desta vida. Portanto, ninguém leva uma vida “certa ou errada”, embora todos tenhamos a responsabilidade existencial de buscar ultrapassar os atuais limites existentes, considerados os nossos canais físico, intelectual, emocional, social e espiritual.

Certamente, quanto mais apreendermos a respeitar, entender e valorizar o que somos e o que os outros são, independentemente das diferenças que percebamos entre nós e eles, estaremos mais próximos de desenvolver uma adequada e própria reverência pela vida, tanto a nossa, como a de nossos companheiros de caminhada –“ Respeito por esta maravilhosa oportunidade que todos temos de aprender”.
   





E como afirmou Dag Hammarskjôld, sempre que tivermos dúvidas podemos recorrer ao estudo e a reflexão, buscando com os nossos corações respostas ... “Na estante da vida, Deus é uma obra de referência muito útil, sempre à mão, mas raramente consultada”.




sábado, 2 de novembro de 2013

ATITUDE É UMA ESCOLHA E PODE MUDAR A QUALIDADE DE SEUS RELACIONAMENTOS





Nossas últimas postagens têm tratado do tema relacionamentos, aberto com a matéria sobre os título “A IMPORTÂNCIA DOS RELACIONAMENTOS NO DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL”.  Na sequência, postamos “COMPORTAMENTOS TRANSACIONAIS QUE DIFICULTAM RELACIONAMENTOS SAUDÁVEIS: PODEMOS IDENTIFICÁ-LOS?” e “O CICLO DE AUTO-SABOTAGEM: CONSEQUÊNCIAS NOS RELACIONAMENTOS E CARREIRA PROFISSIONAL”.

Nestas três primeiras postagens, firmamos  que muitos problemas que enfrentamos nas relações interpessoais ocorrem em decorrência da repetição de padrões de comportamentos inadequados e, na maioria das vezes não atualizados, reforçando o “Ciclo de Auto-Sabotagem”:
“... Dentro do mesmo processo de reprodução de vivências relacionais, inadequadamente entendidas e, por consequência, não bem resolvidas, também costuma-se transferir de um ambiente profissional anterior a um novo, percepções contextuais e atitudes interpessoais não atualizadas a luz do novo contexto organizacional, alimentando-se assim, o ciclo inadequado de comportamentos interpessoais não positivos, causadores das insatisfações pessoais e profissionais.”

Nestes casos, como já foi também citado em outra postagem,
“...O verdadeiro desafio em questões de relacionamentos, não é encontrarmos novas pessoas ou ambientes para renovarmos as experiências interpessoais, mas sim desenvolver novos olhares e comportamentos quanto as já existentes.”

Nos relacionamentos, por exemplo, há pessoas que têm naturalmente uma atitude positiva, esperando o melhor. Outras têm atitude negativa, quase sempre esperando o pior. Nos dois casos, como mostram os estudos sobre o assunto, às expectativas geralmente se concretizam.
Willian James, um dos mais pragmáticos e respeitados psicólogo americano, disse: “A maior descoberta de minha geração é que seres humanos podem alterar suas vidas ao alterar suas atitudes”. Uma atitude é semelhante a um estado de espírito, a uma disposição consciente para algo. Revela também uma expectativa quanto aos outros, quanto ao mundo.
O que se passa dentro de nós acaba transparecendo no nosso exterior (O Corpo Fala..) e acaba se refletindo no que dizemos e fazemos. E nossos pensamentos e procedimentos, agindo como verdadeiros imãs atraem para nossa vida o que de positivo ou negativo existem, e são manifestados através deles.

Portanto, se não gostamos do quadro de nossos relacionamentos, seja no âmbito da vida pessoal, como na esfera de nosso espaço de exercício profissional, a boa notícia é que podemos alterá-lo, mudando nossa ATITUDE. A má notícia, é que vamos ter que nos comprometermos conscientemente com a responsabilidade de fazê-lo. Aí, como dizia um velho amigo, é que “a porca torce o rabo”.
Por isso, que num processo de Coaching, cujo foco de interesse do cliente seja a melhoria da saúde de seu quadro relacional interpessoal, por exemplo, caberá ao profissional Coach, dentro de uma metodologia interativa, fomentar a autoconsciência e a responsabilidade do cliente, potencializando suas aptidões e talentos para maximizar seu desempenho nos relacionamentos interpessoais, impulsionando através de ações concretas, uma mudança de sua ATITUDE EXISTENCIAL costumeira e não mais desejada, para uma nova, atualizada e desejada.

Na próxima postagem, comentaremos a proposição de Albert Schweitzer, quanto aos quatro pilares básicos sobre os quais devemos nortear nossa ATITUDE diante da vida, visando tornar progressivamente, cada vez mais saudável e de sucesso nossos relacionamentos interpessoais nos espaços pessoal e profissional de “nossa carreira existencial”.
Por enquanto, lembre-se de lembrar e de nunca esquecer do que escreveu Shad Helmstetter sobre ATITUDE:


Nossas atitudes nos empurram para a frente, na direção de nossas vitórias, ou fazem com que nos atolemos na derrota. Elas são o ponto de apoio por trás de todos os passos que damos. É o aspecto de nossa personalidade que os outros mais vêem. Elas nos descrevem e nos definem, projetando a imagem que apresentamos ao mundo à nossa volta. Nossa atitudes nos tornam ricos ou pobres, felizes ou infelizes, realizados ou frustrados. Elas são o fator isolado mais determinante em  todas as ações que empreendemos em nossas vidas. Nós e nossas atitudes estamos inextrincavelmente combinados; somos nossas atitudes e nossas atitudes são nós.”


 





quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O CICLO DE AUTO-SABOTAGEM: CONSEQUÊNCIAS NOS RELACIONAMENTOS E CARREIRA PROFISSIONAL

O sucesso e a satisfação no emprego, às vezes, tem menos haver com competência profissional específica e mais com relacionamentos interpessoais. Muitos de nós conhecemos pessoas competentes que foram remanejadas porque irritavam aqueles com quem trabalhavam. Muitos de nós conhecemos pessoas brilhantes e talentosas que não foram além de um certo nível por inabilidade em entrosar-se com chefes e/ou colegas. Algumas dessas pessoas pulam de emprego em emprego culpando os colegas e/ou superiores hierárquicos no trabalho por suas dificuldades. Também em posições empreendedoras, são muitos os que repetem insucessos por suas limitações relacionais com seus parceiros no empreendimento, fornecedores e clientes.

No entanto, tanto os que migram para novos empregos, como aqueles que se lançam a novos empreendimentos, costumam, inconscientemente, repetir os mesmos procedimentos relacionais inadequados, num  processo constante de auto-sabotagem. É o “Ciclo de Auto-Sabotagem”, conforme descrevem Rosner e Hermes em seus estudos (2009).

Mas, por que repetimos atitudes que destroem nossos relacionamentos, tanto no âmbito de nossas vidas pessoais, como na ambiência de nosso trabalho e, consequentemente, deixando um rastro indesejado de sofrimento pessoal e insucesso no decorrer de nossa Carreira Profissional?
É porque costumamos levar nossas experiências pessoais não conscientemente analisadas para o trabalho. Levamos nossa personalidade, nossa história e os padrões de relacionamentos anteriores, inclusive aqueles que construímos com pessoas significativas em nosso processo de desenvolvimento (pais, irmãos, demais parentes, professores, etc.), reproduzindo ambiência profissional, tanto o que existe de “OK”, como de “NÃO OK” em nossa percepção existencial e atitudes relacionais.
É por isso, que muitos costumam projetar na figura de um chefe ou superior hierárquico exigente, a imagem do pai e/ou mãe severa que teve. Um colega de mesmo ou semelhante nível funcional que busque ascensão profissional, pode ser visualizado como rival  cruel, se sobre ele for projetada inconscientemente, é claro, a recordação de vivências familiares desagradáveis com uma irmão ou um irmão competitivo na luta por aceitação e sucesso na vida familiar de origem.
Dentro do mesmo processo de reprodução de vivências relacionais, inadequadamente entendidas e, por consequência, não bem resolvidas, também costuma-se transferir de um ambiente profissional anterior a um novo, percepções contextuais e atitudes interpessoais não atualizadas a luz do novo contexto organizacional, alimentando-se assim, o ciclo inadequado de comportamentos interpessoais não positivos, causadores das insatisfações pessoais e profissionais.
O caminho para resolvermos estas questões interrompendo o “Ciclo de Auto-Sabotagem”, é tomarmos consciência quanto às reincidências comportamentais não satisfatórias em nossos relacionamentos e buscarmos o auxílio profissional adequado para compreensão de suas origens e dos “gatilhos” (tipos de estímulos) que acionam os mecanismos internos responsáveis por deflagrarem as mesmas.
Sem esta consciência é comum que costumemos projetar em novos contextos, inclusive dentro do espaço de nosso  exercício profissional, como supra comentado, percepções contaminadas por vivências existenciais passadas, muitas das quais oriundas de experiências infantis e familiares responsáveis por estados emocionais profundamente insatisfatórios.
Conscientes destes mecanismos, poderemos ressignificar nossa percepção quanto a estas vivências e assim atualizarmos nossas atitudes e comportamentos interrelacionais, interrompendo o “Ciclo de Auto-Sabotagem” nos âmbitos de nossa Vida Pessoal e Profissional.


A compreensão e ressignificação de vivências como estas, que entravam nossa qualidade de vida e dificultam a satisfação e o sucesso de nossas carreiras profissionais, como nós que nos  impedem de caminhar, é um dos eixos da intervenção de um Professional and Self Coaching.




quarta-feira, 16 de outubro de 2013

COMPORTAMENTOS TRANSACIONAIS QUE DIFICULTAM RELACIONAMENTOS SAUDÁVEIS: PODEMOS IDENTIFICÁ-LOS

Na última postagem iniciamos uma série de abordagens sobre o tema “Relacionamentos”, tendo como foco principal seus impactos na qualidade da ambiência de trabalho e no sucesso da carreira profissional.
Nesta postagem falaremos um pouco mais sobre as “transações” (“unidade básica de relacionamento social”, segundo Eric Berne, criador da teoria da Análise Transacional – AT), considerado o significante interesse que esta parte do escrito gerou em alguns profissionais que leram a matéria.
Na AT, os relacionamentos humanos são compostos basicamente de “transações”, uma palavra de uso amplo no campo comercial; implicando na troca de bens e serviços entre duas ou mais pessoas ou entidades. Também na AT a “transação” tem essa conotação, pela qual “eu lhe dou alguma coisa, e você me dá alguma coisa em troca”.
Portanto, em AT, uma “transação” é, na verdade, “qualquer movimento ou ação que uma pessoa empreende no seu relacionamento com os outros, provocando no outro, movimento ou ação de volta” (Oliveira, 1984).
Analisando os três tipos básicos de “transações” considerados na Teoria da AT (Transações Cruzadas, Ulteriores e Complementares), mais comumente estimuladas e/ou aceitas  por um indivíduo, podemos perceber a estrutura básica de sua atual personalidade e de que maneira esta estruturação condiciona seu relacionamento consigo mesmo e com outras pessoas, tanto em casa, como no trabalho e em outros contextos onde interaja.








O verdadeiro desafio em questões de relacionamentos, não é encontrarmos novas pessoas ou ambientes para renovarmos as experiências interpessoais, mas sim desenvolver novos olhares e comportamentos quanto as já existentes.


Entendendo como se estrutura nossa personalidade, poderemos examinar suas transações (formas de interação) típicas com outras pessoas. Passamos a ter uma percepção mais nítida e real de adequação ou inadequação, de salubridade ou insalubridade, ou mesmo da patologia desses nossos tipos de interações mais costumeiras. Assim, poderemos estabelecer Estratégias para a Mudança do nosso comportamento interpessoal, naquilo que este comportamento  não satisfaça as próprias expectativas que temos quanto a relacionamentos saudáveis com os outros, seja em nosso âmbito de vida pessoal e/ou na ambiência de nosso trabalho e carreira profissional.
Por isso, muitas vezes em uma intervenção profissional como Coach, empregamos estratégias, técnicas e ferramentas (instrumentos) para identificar e trabalhar questões como estas, visto os “ruídos de comunicação” e entraves que podem provocar nos relacionamentos humanos, impedindo o alcance dos resultados de realização pessoal e profissional que almejamos.
Acreditamos que seja próprio registrar ainda nesta postagem, uma distinção entre Coaching e Terapia, pois comumente ao se comentar sobre o comportamento humano e quanto às estratégias para intervenção sobre o mesmo, muitos levantam dúvidas sobre esta questão.
Segundo a publicação “Coaching Passo a Passo” (Paiva et ali, 2012), a Terapia tem foco de sua intervenção predominante no passado e o Coaching foca sua atuação no presente e no futuro; a Terapia busca diagnosticar e tratar disfunções e tem a cura como meta principal, enquanto o Coaching trabalha com indivíduos considerados saudáveis, focando a partir do entendimento das possíveis causas dos comportamentos presentes, considerados inadequados  para o desempenho social e profissional desejados, uma mudança dos mesmos na direção de um perfil comportamental mais positivo no futuro.








  Coaching é, fundamentalmente, um processo para a facilitação da mudança que vai levar aos resultados desejados: facilitação do movimento de um estado atual (A) para um  estado futuro mais desejável (B).










terça-feira, 8 de outubro de 2013

A IMPORTÂNCIA DOS RELACIONAMENTOS NO DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL



Nesta postagem, optamos iniciar a discussão das questões em torno do tema “Relacionamentos”, com foco quanto aos impactos dos mesmos na qualidade da ambiência de trabalho e no sucesso da carreira profissional.

Começamos por reconhecer a indiscutível importância que os relacionamentos possuem em todos os âmbitos de nossa vida social e até no velado âmbito de nossa vida interior, onde muitas vezes os “diálogos internos” entre nossos três “estados do ego”(Pai, Adulto e Criança, conforme terminologia utilizada nos estudos de Eric Berne, criador da Análise Transacional – AT), são tão intensos que não facilitam a administração dos conflitos em nosso interior e, consequentemente, a partir destes, também não encontramos facilitação de resolvermos os externos, principalmente porque outras pessoas, que muito provavelmente como nós , também estão submetidas a “diálogos internos” similares.

Dentro da abordagem teórica da Análise Transacional, quando duas ou mais pessoas relacionam-se, ao interagirem, fazem-no através de seus estados do ego, estabelecendo uma “transação” que para Eric Berne autor da Teoria da AT,é uma “unidade básica de relacionamento social”(vide “Jogos da Vida”, Artenova, São Paulo, 1974).

Estas interações, iniciadas nos relacionamentos a partir de um estímulo verbal ou não verbal básico(chamado “estímulo transacional”  na AT), recebe da outra ou outras pessoas em reposta, também manifestação (s) verbal(s) e/ou não verbal(s) (denominada “resposta transacional”).
Infelizmente, quando a(s) resposta(s) obtida(s) não condiz(em) com a(s) esperada(s), estabelecem-se conflitos iniciais nos relacionamentos, que dependendo da forma de administração dos mesmos, podem ser resolvidos ou intensificados.

Em função de questões tão costumeiras e aparentemente simples como estas levantadas na teorização da AT, mas de fortes impactos no dia-a-dia de nossas vidas na ambiência do trabalho, é que cursos, seminários e programas de treinamento em Relações Humanas apresentam cada vez maior frequência nas empresas. Na verdade, todas estas iniciativas buscam alterar,  para melhor, o entendimento quanto a importância de atualizarmos nossos padrões comportamentais nos  relacionamentos e de exercitarmos estratégias para que possamos concretamente modificá-los positivamente em nosso cotidiano,  dentro de nossa prática funcional e exercício profissional.

Outro exemplo de necessária modificação do padrão de nossos relacionamentos,  inclusive  ao nível de nossa individualidade, é quando resolvemos redefinir o relacionamento que nossa Personalidade vem mantendo com a Vida  e o Trabalho, sem considerar os reclamos de nossa Alma, conforme já postado em matéria anterior neste blog.

No obstante, o já comentado nesta postagem inicial dirigida ao tema dos relacionamentos, desejamos ainda firmar, parafraseando o livro “Os 100 Segredos dos Bons Relacionamentos” (Nivem, 2003), que bons relacionamentos exigem equilíbrio: Portanto, nenhuma das partes pode ser mais importante , nenhuma pode ficar mais envolvida  ou empenhada que a outra. Nenhuma das duas pode tomar todas as decisões e, consequentemente guardar sozinha as responsabilidades. Nenhuma pode fazer todos os sacrifícios. Em um relacionamento saudável, nenhuma das partes desempenha o papel principal sempre, pois sem equilíbrio, mesmo na relação de direitos e deveres mais claramente explícita no mundo profissional, não existe um relacionamento qualitativamente saudável.

Qualquer que seja a natureza dos relacionamentos, sejam os de ordem parental, os puramente afetivo sociais, os profissionais, os organizacionais e, assumo afirmar, até nos espirituais, não há a “parte constantemente mais importante”. Cada parte é igualmente importante à relação, revezando-se uma com a outra, conforme suas sazonalidades de atuação, considerado o papel  inerente a cada uma, dentro de cada etapa destes relacionamentos.

É restrita e reducionista, embora não pouco comum o entendimento de relacionamentos mantidos prioritariamente com base em posições antecipadamente definidas, seja em função de classes sociais, hierarquias institucionais, organizacionais e outras tantas distorções alimentadas, principalmente, pela rigidez relacional gerada pela ambição ao poder, pela vaidade, pelo orgulho, pela prepotência e por outras tantas imperfeições originadas ainda pelos atrasos evolutivos em nossa natureza humana.

O que mais nos diferencia quanto a importância dentro dos relacionamento que estabelecemos é a consciência e a consequente responsabilidade com que cada um de nós se empenha e desempenha a parte que nos cabe nos mesmos.








Portanto, lembre-se sempre de lembrar e nunca esquecer que “Um Relacionamento Saudável Começa com Você”.







quarta-feira, 2 de outubro de 2013

I TALKSHOW DE GESTÃO DE ACADEMIAS: UM EXEMPLO DE ESTRATÉGIA POSITIVA

No último sábado, dia 28/09/2013, realizou-se no auditório DA UNIVERSIDADE Estácio de Sá, Campus R9, o I TALKSHOW DE GESTÃO DE ACADEMIAS, organizado pela Câmara de Gestão de Academias e Mercado de Trabalho do CREF1/RJ/ES, atualmente sob a Presidência do Prof. Edvaldo Farias.O evento foi  coordenado pelo Prof. Rafael Fernandes, Gestor da Sede Tijuca.

Como convidados palestrantes participaram Eduardo Netto, conselheiro CREF1 e diretor da rede Body Tech; André Leta, gestor da Academia Proforma; Paulo Henrique, gestor da Body Planet; Fábio Venlioles, gestor da unidade do SESI; Itamar Amorim, gestor da SmartFit – Recreio; o professor Walnir Cruz, gestor da Unidade Body Tech Rio Sul e Eugenio Corrêa, conselheiro CREF1 e profissional Coach.

Muitas das questões propostas aos palestrantes, tanto pelo prof. Edvaldo, como mediador dos trabalhos, como pelos profissionais presentes no evento, apresentaram sintonia com matérias já postadas neste blog, dentro das quais temos comentado sobre as indiscutíveis, mas nem sempre percebidas, relações entre vocação e escolha consciente da profissão; entre formação e especialização acadêmicas e as exigências reais do mercado de trabalho; entre o desenvolvimento intencional de competências pessoais e técnicas e o êxito na carreira profissional; entre as responsabilidades funcionais e sociais que um profissional aceita ter ao empregar-se e/ou empreender-se dentro de uma instituição e a qualidade dos serviços que presta dentro da mesma e junto aqueles a quem ela atende.

Ainda é difícil para muitos utilizarem uma percepção mais holística sobre nossas questões profissionais, sendo comum que percebam a realidade a partir da parcialidade de suas posições, sem esforçarem-se por integrarem à mesma, dentro de um processo de comunicação interativa e transparente, os interesses e necessidades dos outros segmentos sociais relacionados e envolvidos nelas.

Na busca de soluções para esta realidade que não se diferencia em muito da observada em outros espaços e especialidades do mercado de trabalho dos profissionais de Educação Física, urge que sejam estimuladas oportunidades, como a gerada por este Talkshow, visando estabelecer diálogos sadios entre os segmentos profissionais e, acrescentaríamos numa perspectiva democrática e desafiadora,  os segmentos de formação e especialização acadêmica, do empresariado responsável por instituições empregadoras e, é claro, de representações dos segmentos sociais que são alvo dos serviços prestados pelos profissionais de Educação Física.

Acreditamos que o Conselho Regional de Profissionais de Educação Física do Rio de Janeiro e Espírito Santo – CREF1 RJ/ES, pela sua tradição de luta politicamente responsável e comprometida, principalmente, com a qualidade dos serviços prestados à sociedade e com os justos direitos dos profissionais que representa, é o órgão a nível regional adequado para estimular e empreender a comunicação e o diálogo democrático e saudável entre os segmentos supracitados.


Não há como pensar em “Sucesso de uma Carreira Profissional”, sem incluirmos em nossa reflexão os interesses, necessidades e, principalmente, uma adequada relação entre direitos e deveres de todos os segmentos que para ela concorrem com investimentos diversos e dela esperam o retorno honesto dos mesmos.





Pela união de propósitos que advém de diálogos francos e transparentes, podemos encontrar, sob uma percepção holística, soluções que transcendam, embora contemplem em alguma dimensão, interesses e necessidades individuais.