sábado, 9 de novembro de 2013

PILARES FUNDAMENTAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA ATITUDE PESSOAL E PROFISSIONAL DE SUCESSO

Em nossa última postagem, falamos que uma Atitude Adequada pode ser o passaporte para uma mudança da qualidade e resultados dos nossos relacionamentos, seja no âmbito de nossa vida pessoal, como na esfera de nosso espaço de exercício profissional.

Mas, em que pilares devem basear-se esta ATITUDE?

Na presente postagem, portanto, vamos comentar sobre a questão, nos valendo das ideias de Albert Schweitzer(1875 – 1965), músico, filósofo, médico, missionário, teólogo e que recebeu por seu trabalho humanitário o Prêmio Nobel da Paz
Schweitzer defendia a ideia que boas pessoas, inclusive quando na prática de seu exercício profissional, constroem  suas Vidas e Carreiras com base no RESPEITO.

Segundo ele, a ATITUDE DE RESPEITO, firma-se em Quatro Pilares fundamentais: Boas maneiras, Linguagem, Respeitar Regras e Valorizar as Diferenças.

O primeiro pilar, Boas Maneiras, observa-se através de cortesia, respeito ao outro, polidez, gentileza, consideração, etiqueta, solicitude, afabilidade, etc., refletem nossas formas de lidar com os outros, revelam como nós somos e sempre será um dos fatores chave para determinar em que medida teremos aceitação e sucesso, seja como pessoas ou como profissionais.

Citados por Hal Urban (2004), Tom Peters e Robert Waterman escreveram na obra Em Busca da Excelência: Trate as pessoas como adultos. Trate-as como parceiros; trate-as com dignidade, trate-as com respeito.
Em Matheus 7:12, está escrito: Trate as pessoas como gostaria de ser tratado...

O segundo pilar e não menos importante é a Linguagem. Lucas, 6:45, escreveu: “As palavras de um homem sempre vão expressar o que está guardado em seu coração”.
Realmente, mais cedo ou mais tarde, por mais que tentemos disfarçar, acabaremos por sinalizar ao nosso entorno social, o que verdadeiramente está presente em nossos corações e mente – Nossa Linguagem e Expressão nos Revelará.
Infelizmente, muitas pessoas, tanto no âmbito de suas vidas pessoais, como no espaço de seu exercício profissional, permitem que predomine uma linguagem desqualificatória e, não raramente, preconceituosa. É o negativo predominando sobre o positivo.
Boas pessoas e bons profissionais desenvolvem sensibilidade e atenção, escolhendo as palavras que dirigem a outros, sejam eles subalternos, pares de nível similar ou superiores hierárquicos, pois têm consciência de que: “O que sai de nossas bocas e emana de nossa expressão corporal, realmente revela o que está contido em nossos corações”.

O terceiro pilar, Respeitar Regras, em nossos dias parece até ter saído de um conto de fadas.
No entanto, parafraseando Aristóteles, acreditamos que quando obedecemos as leis, as regras como um todo, estamos ajudando indiretamente a busca pela felicidade e estabilidade pessoal e social, traçando transparentemente o limite entre os direitos e os deveres que devem nortear qualquer organização humana, dando referências e limites para que possamos nos relacionar adequadamente nos âmbitos internos e externos de nossas vidas e carreiras profissionais.
Regras não foram feitas para serem quebradas e sim observadas. Quando revelam-se inadequadas, devem ser debatidas e discutidas, sendo atualizadas, sempre que necessário,  em benefício da ordem social e observando-se o bem comum.
Respeitar regras tem a ver sim com o sucesso. Um sucesso que transcende inclusive o limite da existência humana na terra.

O quarto pilar, Valorizar as Diferenças, pode ser incialmente considerado a partir da citação de Thomas Merton: “A Verdade nunca se tornará clara enquanto partirmos do pressuposto de que cada um de nós, individualmente, ocupa o centro do universo”.
Um dos primeiros ensinamentos em todas as tradições sapienciais e, infelizmente, de difícil aprendizagem e prática, é NÃO JULGAR OS OUTROS.
Mas, por que a maioria de nós julga a outros? Na maior parte dos casos, é porque somos muito centrados em nós mesmos e acreditamos que a percepção que temos da verdade é a melhor ou até a única existente.
Costumamos projetar nossos pensamentos e sentimentos na realidade externa, nos outros, cometendo o erro de confundir a realidade com a limitada percepção que temos dela (Hal Urban, 2004).
A maioria dos nossos julgamentos e consequentes críticas às pessoas e colegas profissionais, é apenas porque fazem as coisas de uma forma diferente daquela que fazemos ou, em hipótese pior, daquela que “achamos” ser a mais correta.

Somos todos frutos de nossa herança existencial, que acredito transcender em muito ao limitado período desta vida. Portanto, ninguém leva uma vida “certa ou errada”, embora todos tenhamos a responsabilidade existencial de buscar ultrapassar os atuais limites existentes, considerados os nossos canais físico, intelectual, emocional, social e espiritual.

Certamente, quanto mais apreendermos a respeitar, entender e valorizar o que somos e o que os outros são, independentemente das diferenças que percebamos entre nós e eles, estaremos mais próximos de desenvolver uma adequada e própria reverência pela vida, tanto a nossa, como a de nossos companheiros de caminhada –“ Respeito por esta maravilhosa oportunidade que todos temos de aprender”.
   





E como afirmou Dag Hammarskjôld, sempre que tivermos dúvidas podemos recorrer ao estudo e a reflexão, buscando com os nossos corações respostas ... “Na estante da vida, Deus é uma obra de referência muito útil, sempre à mão, mas raramente consultada”.




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