domingo, 18 de maio de 2014

NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA E ESTÁGIOS OU CICLOS EVOLUTIVOS: CORRELAÇÕES, AUTO AVALIAÇÃO E DECISÃO


Desde que foi postado o tema “Desenvolvimento Pessoal e Profissional: Estágios ou Ciclos Evolutivos”,  temos recebido vários contatos de amigos internautas que dizem terem se auto localizados em um dos estágios ou ciclos evolutivos descritos no texto, ou mesmo percebendo-se em oscilação entre dois deles.
A grande maioria percebe-se no ciclo da lagarta (larva), seguidos por um grupo menor que se veem no estágio do casulo.
Não recebemos feedback de frequentadores do blog que se identificaram com os estágios do ovo e nem da borboleta, embora seja provável que existam.
Por isso, sugerimos a todos que revejam a matéria publicada sob o título “Núcleo de Equilíbrio e Desenvolvimento do Ser – NEDS", em 02/04/2014, onde comentamos, entre  outros pontos, sobre três níveis de consciência: Dependência, Independência e Interdependência.

Estes três estágios evolutivos da consciência humana, podem ser facilmente correlacionados aos quatro ciclos ou também estágios do Ciclo Evolutivo das Borboletas.
Pessoas no nível consciencial de dependência, são aqueles indivíduos que ainda estão, predominantemente, no estágio do ovo se considerarmos o modelo referencial fornecido pelo ciclo evolutivo das borboletas. São geralmente inconscientes quanto à realidade pessoal, social e profissional de suas vidas, como foi comentado na postagem. Não prejudicam, portanto, intencionalmente sua ambiência, mas tampouco fazem algo consciente e intencionalmente para melhorá-la.

Pessoas no nível consciencial de independência, podem ser correlacionadas, conceitualmente, ao estágio das lagartas (larvas). Ser independente não é ruim para si próprio e nem precisa ser para os outros. Nos permite fazer escolhas baseadas nas nossas necessidades e interesses quanto ao nível qualitativo que desejamos para o bem estar pessoal, social e profissional que almejamos.
O problema é quando as nossas decisões e atitudes ultrapassam os limites de nosso direito, invadindo o espaço alheio.
Para que isso não aconteça, é imperioso que recorramos sempre a nossa consciência, de onde certamente  emergirão os princípios ético morais do direito, que sempre devem anteceder a utilização  de seus princípios técnicos, por vezes inadequadamente explorados pelos “malabares” irresponsáveis desta bela e importante área de atuação profissional.

Na dúvida, o que é normal neste nosso mundo atual, poderemos sempre recorrer a um antigo ditado ensinado às crianças: “Não fazer mau aos outros e e nem a  si também, eis o bem”.

Por outras inspirações e formas, podemos também falar assim:

 ..."Tudo quanto queres que os outros façam para ti faze-o também para eles..."(Cristianismo); "Não faças aos outros aquilo que não queres que eles te façam"(Confucionismo); "De cinco maneiras um verdadeiro líder deve tratar seus amigos e dependentes: com generosidade, cortesia, benevolência, dando o que deles espera receber  sendo tão fiel quanto à sua própria palavra"(Budismo); "Não faças aos outros aquilo que, se a ti fosse feito, causar-te-ia dor"(Hinduísmo); "Ninguém pode ser um crente até que ame o seu irmão como a si mesmo"(Islamismo); "Julga aos outros como a ti mesmo julgas. Então participarás do Céu"(Sikhismo); "Na felicidade e na infelicidade, na alegria e na dor, precisamos olhar todas as criaturas assim como olhamos a nós mesmos"(Jainismo); "A Natureza só é amiga quando não fazemos aos outros nada que não seja bom para nós mesmos" (Zoroastrismo); "Considera o lucro do teu vizinho como teu próprio e o seu prejuízo como se também fosse teu" (Taoísmo) e "Não faças ao teu semelhante aquilo que para ti mesmo é doloroso" (Judaísmo).








Quando começamos a perceber nossa vida dentro deste perspectiva responsável de interdependência, podemos nos considerar no estágio do casulo e lembrar Richard Bach quando escreveu “O que a larva (lagarta)chama de fim do mundo, o mestre chama de borboleta”.

A partir daí, harmonizando perseverança nas intenções e paciência com os progressivos, mas irreversíveis passos dentro do nosso tempo evolutivo,  caminhamos para o estágio da borboleta – nível consciencial de interdependência .

Conforme afirma Tannis Helliwell(1999), ao comentar o processo de transformação, tanto pessoal como organizacional, considerada a ampliação da consciência: ...
A iluminação ocorre quando as necessidades da personalidade individual deixam de ser tão importantes quanto a nossa preocupação com o todo. Como só podemos ser totalmente eficazes na transformação do local de trabalho e do mundo se colocarmos a nossa própria casa em ordem, esse dever ser o nosso primeiro passo. Ainda assim, não podemos esperar que nos tronemos perfeitos antes de começarmos a agir no mundo e – se permitirmos- o mundo e a vida nos transformarão diariamente, defeituosos, imperfeitos, mas com a motivação correta, devemos dar os passos que a nossa alma nos indica, mesmo que pouco claros ou confusos.”




É tempo de se livrar do “Eu” e abrir o coração para acolher o eterno “Nós”.


Vamos Voar?

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