No último sábado,
dia 28/09/2013, realizou-se no auditório DA UNIVERSIDADE Estácio de Sá, Campus
R9, o I TALKSHOW DE GESTÃO DE ACADEMIAS,
organizado pela Câmara de Gestão de Academias e Mercado de Trabalho do CREF1/RJ/ES,
atualmente sob a Presidência do Prof. Edvaldo Farias.O evento foi coordenado pelo Prof. Rafael Fernandes, Gestor
da Sede Tijuca.
Como convidados palestrantes participaram Eduardo Netto, conselheiro CREF1 e
diretor da rede Body Tech; André Leta, gestor da Academia Proforma; Paulo
Henrique, gestor da Body Planet; Fábio Venlioles, gestor da unidade do SESI;
Itamar Amorim, gestor da SmartFit – Recreio; o professor Walnir Cruz, gestor da
Unidade Body Tech Rio Sul e Eugenio Corrêa, conselheiro CREF1 e profissional
Coach.
Muitas
das questões propostas aos palestrantes, tanto pelo prof. Edvaldo, como mediador
dos trabalhos, como pelos profissionais presentes no evento, apresentaram
sintonia com matérias já postadas neste blog, dentro das quais temos comentado
sobre as indiscutíveis, mas nem sempre percebidas, relações entre vocação e
escolha consciente da profissão; entre formação e especialização acadêmicas e
as exigências reais do mercado de trabalho; entre o desenvolvimento intencional
de competências pessoais e técnicas e o êxito na carreira profissional; entre
as responsabilidades funcionais e sociais que um profissional aceita ter ao
empregar-se e/ou empreender-se dentro de uma instituição e a qualidade dos
serviços que presta dentro da mesma e junto aqueles a quem ela atende.
Ainda
é difícil para muitos utilizarem uma percepção mais holística sobre nossas
questões profissionais, sendo comum que percebam a realidade a partir da
parcialidade de suas posições, sem esforçarem-se por integrarem à mesma, dentro
de um processo de comunicação interativa e transparente, os interesses e
necessidades dos outros segmentos sociais relacionados e envolvidos nelas.
Na busca
de soluções para esta realidade que não se diferencia em muito da observada em
outros espaços e especialidades do mercado de trabalho dos profissionais de Educação
Física, urge que sejam estimuladas oportunidades, como a gerada por este Talkshow, visando estabelecer diálogos
sadios entre os segmentos profissionais e, acrescentaríamos numa perspectiva
democrática e desafiadora, os segmentos
de formação e especialização acadêmica, do empresariado responsável por
instituições empregadoras e, é claro, de representações dos segmentos sociais
que são alvo dos serviços prestados pelos profissionais de Educação Física.
Acreditamos
que o Conselho Regional de Profissionais de Educação Física do Rio de Janeiro e
Espírito Santo – CREF1 RJ/ES, pela sua tradição de luta politicamente
responsável e comprometida, principalmente, com a qualidade dos serviços
prestados à sociedade e com os justos direitos dos profissionais que
representa, é o órgão a nível regional adequado para estimular e empreender a
comunicação e o diálogo democrático e saudável entre os segmentos supracitados.
Não há
como pensar em “Sucesso de uma Carreira
Profissional”, sem incluirmos em nossa reflexão os interesses, necessidades
e, principalmente, uma adequada relação entre direitos e deveres de todos os segmentos
que para ela concorrem com investimentos diversos e dela esperam o retorno
honesto dos mesmos.
Pela
união de propósitos que advém de diálogos francos e transparentes, podemos
encontrar, sob uma percepção holística, soluções que transcendam, embora
contemplem em alguma dimensão, interesses e necessidades individuais.
Conheço muitos profissionais de Ed. Física, mas poucos amadores. Tenho como exemplo um dos maiores golfistas de todos os tempos, Bobby Tyre Jones Jr., que recusou se profissionalizar, pois jogava golfe por amor, não pelo dinheiro. Acredito que todo homem recebe aquilo que procura e na maioria das vezes procura de forma errada. Ser um profissional, ter qualificação e empregabilidade, não representa realização. Só se faz com amor a atividade que se ama. Se a base das escolhas se fundamenta no lucro material, quando virá a realização de fato? O que nos move são nossos sonhos, e sonho é próprio da alma, algo que muitas vezes fica oprimido por pré-conceitos. Fico feliz que o professor queira "formar", sem colocar em uma forma, profissionais livres, sonhadores e quem sabe realizados.
ResponderExcluirprof. Junior Marinho Melo