Nossas
últimas postagens têm tratado do tema relacionamentos, aberto com a
matéria sobre os título “A IMPORTÂNCIA
DOS RELACIONAMENTOS NO DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL”. Na sequência, postamos “COMPORTAMENTOS TRANSACIONAIS QUE DIFICULTAM RELACIONAMENTOS SAUDÁVEIS:
PODEMOS IDENTIFICÁ-LOS?” e “O CICLO
DE AUTO-SABOTAGEM: CONSEQUÊNCIAS NOS RELACIONAMENTOS E CARREIRA PROFISSIONAL”.
Nestas
três primeiras postagens, firmamos que
muitos problemas que enfrentamos nas relações interpessoais ocorrem em
decorrência da repetição de padrões de comportamentos inadequados e, na maioria
das vezes não atualizados, reforçando o “Ciclo
de Auto-Sabotagem”:
“... Dentro do mesmo processo de reprodução de vivências relacionais,
inadequadamente entendidas e, por consequência, não bem resolvidas, também
costuma-se transferir de um ambiente profissional anterior a um novo,
percepções contextuais e atitudes interpessoais não atualizadas a luz do novo
contexto organizacional, alimentando-se assim, o ciclo inadequado de comportamentos
interpessoais não positivos, causadores das insatisfações pessoais e
profissionais.”
Nestes
casos, como já foi também citado em outra postagem,
“...O verdadeiro desafio em
questões de relacionamentos, não é encontrarmos novas pessoas ou ambientes para
renovarmos as experiências interpessoais, mas sim desenvolver novos olhares e
comportamentos quanto as já existentes.”
Nos
relacionamentos, por exemplo, há pessoas que têm naturalmente uma atitude
positiva, esperando o melhor. Outras têm atitude negativa, quase sempre
esperando o pior. Nos dois casos, como mostram os estudos sobre o assunto, às
expectativas geralmente se concretizam.
Willian
James, um dos mais pragmáticos e respeitados psicólogo americano, disse: “A maior descoberta de minha geração é que
seres humanos podem alterar suas vidas ao alterar suas atitudes”. Uma
atitude é semelhante a um estado de espírito, a uma disposição consciente para
algo. Revela também uma expectativa quanto aos outros, quanto ao mundo.
O
que se passa dentro de nós acaba transparecendo no nosso exterior (O Corpo Fala..) e acaba se refletindo no
que dizemos e fazemos. E nossos pensamentos e procedimentos, agindo como
verdadeiros imãs atraem para nossa vida o que de positivo ou negativo existem,
e são manifestados através deles.
Portanto,
se não gostamos do quadro de nossos relacionamentos, seja no âmbito da vida
pessoal, como na esfera de nosso espaço de exercício profissional, a boa
notícia é que podemos alterá-lo, mudando nossa ATITUDE. A má notícia, é que vamos ter que nos comprometermos
conscientemente com a responsabilidade de fazê-lo. Aí, como dizia um velho
amigo, é que “a porca torce o rabo”.
Por
isso, que num processo de Coaching, cujo foco de interesse do cliente seja a
melhoria da saúde de seu quadro relacional interpessoal, por exemplo, caberá ao
profissional Coach, dentro de uma metodologia interativa, fomentar a
autoconsciência e a responsabilidade do cliente, potencializando suas aptidões
e talentos para maximizar seu desempenho nos relacionamentos interpessoais,
impulsionando através de ações concretas, uma mudança de sua ATITUDE EXISTENCIAL costumeira e não
mais desejada, para uma nova, atualizada e desejada.
Na
próxima postagem, comentaremos a proposição de Albert Schweitzer, quanto aos
quatro pilares básicos sobre os quais devemos nortear nossa ATITUDE diante da vida, visando tornar
progressivamente, cada vez mais saudável e de sucesso nossos relacionamentos
interpessoais nos espaços pessoal e profissional de “nossa
carreira existencial”.
Por
enquanto, lembre-se de lembrar e de nunca esquecer do que escreveu Shad Helmstetter sobre ATITUDE:
“ Nossas atitudes nos empurram para a frente, na direção de
nossas vitórias, ou fazem com que nos atolemos na derrota. Elas são o ponto de
apoio por trás de todos os passos que damos. É o aspecto de nossa personalidade
que os outros mais vêem. Elas nos descrevem e nos definem, projetando a imagem
que apresentamos ao mundo à nossa volta. Nossa atitudes nos tornam ricos ou
pobres, felizes ou infelizes, realizados ou frustrados. Elas são o fator
isolado mais determinante em todas as
ações que empreendemos em nossas vidas. Nós e nossas atitudes estamos
inextrincavelmente combinados; somos nossas atitudes e nossas atitudes são
nós.”
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