A última postagem feita neste
blog em 19/09/2014, sob o tema “Coaching
Integral: Processo Facilitador para Autogestão”.
Naquela data, assumimos o
compromisso de nas postagens seguintes abordarmos temas ligados “...as reais
contribuições que as Ciências Complementares e Práticas Holísticas podem dar
concretamente para a expansão da consciência, definição e consecução de metas,
visando o sucesso nos planos pessoal, social e profissional de nossas vidas,
considerados os diferentes focos de
interesse e resultados pretendidos, segundo a diversidade de nossa
individualidade humana – ... ”
Em seguida, no entanto, quebrando
a costumeira periodicidade das postagens, silenciamos, voltando somente agora
a postar novamente e adivinhem sobre que tema – O Silêncio, esta “Chave Preciosa”, como foi chamado
em matéria do Boletim do Sinais, em publicação há alguns anos atrás.
Conforme comentado na
postagem anterior, AUTOGESTÃO é a gestão de si mesmo, dentro da diversidade de papéis
que desempenhamos como seres viventes, considerados os objetivos e metas almejadas dentro de cada um deles.
A Autogestão implica no despertar
da consciência quanto ao que SOMOS, PODEMOS E
REALMENTE QUEREMOS NOS DIFERENTES ÂMBITOS DE NOSSAS VIDAS, bem como sobre as mudanças que
precisamos implementar em nossa forma de SENTIR,
PENSAR e AGIR.
Algumas pessoas têm o
fantasioso e o ingênuo pensamento que “fazendo
as coisas da mesma maneira”, ou seja, mantendo os mesmos sentimentos, os
mesmos pensamentos e consequentemente os mesmos padrões comportamentais, as
coisas mudarão “por
mágica”. Podemos chamá-los de “crianças
existenciais” ainda não conhecedoras ou amadurecidas quanto a Lei de Causa
e Efeito, tão exaustivamente comentada nos ensinamentos de várias Tradições Sapienciais.
Ratificando parágrafo pertencente
a postagem anterior:
“Mudar
é sair da Zona de Conforto, do Morninho, significa comprometer-se
em enfrentar os problemas que precisam ser resolvidos, exercendo o tão falado
livre arbítrio, diminuindo cada vez mais os constantes “por quês interiores”
sobre tudo que vivenciamos pelos “para que”, pois estes últimos é que nos
impulsionam realmente à reflexão para o entendimento e empenho na mudança de
nossas usuais formas de sentir, pensar e agir, propiciando inovadoras e
realmente eficazes formas de proceder, com ordem, disciplina e persistência
para transformação de um “estado não mais desejado” para outro “desejado”,
repleto daquilo que para cada um representa a Paz, Felicidade e Sucesso.”
Para que este processo de interiorização
se instale e desenvolva-se, tornando-nos conscientes quanto as nossas crenças e
valores, bem como verdadeiramente comprometidos e responsáveis quanto a tudo
aquilo que desejamos ser, é preciso que utilizemos sistematicamente “Uma Chave Preciosa”, que nos abrirá
segura e progressiva passagem para nosso Mundo Interior. Esta chave é o Silêncio.
Nos momentos em que nos
encontramos no Silêncio,
temos lampejos de nossa Integração na Totalidade.
São momentos valiosos, mesmo
quando logo depois os condicionamentos, os hábitos e os “eletrônicos” da
atualidade afirmam o contrário.
"A estrutura da civilização
moderna afastou-nos do silêncio e assim, continuamente perdemos a
oportunidade de penetrar a via de união com o que há de mais verdadeiro em
nosso interior. A agitação e o bulício cotidiano das aglomerações nas cidades
enfatizam os aspectos superficiais da existência, postergam o mergulho nas
profundezas de uma vida mais ampla. Somos com insistência chamados a colocar a
atenção em superficialidades, a valorizar em excessos as aparências; desse
modo, pouco a pouco nos deixamos envolver por elas e nos distanciamos de uma
percepção mais profunda da vida.”
Boletim
Sinais
O Silêncio
é básico para o equilíbrio integral do ser e para a sua evolução.
Num sentido bem amplo, seu
cultivo não implica necessariamente privação do uso da palavra ou das atuais e
variadas formas de fazê-la fluir através de emails, SMS e “Zap-Zaps” da modernidade, embora essas práticas possam estar
incluídas de forma moderada e maduramente conscientes quanto ao que de real
valor acrescentam a qualidade de nossas relações interpessoais e a interação de
valores concretos que podemos fazer através delas. A esse propósito, um
filósofo disse que a abstenção de palavras é como a casca de um fruto: a casca
não é o fruto, mas protege enquanto cresce. Assim, para chegarmos ao Silêncio
são requeridas ocasiões de recolhimento, de aquietação dos sentidos, de
ausência de envolvimentos externos – ocasiões de união com o mundo interior,
com a essência de tudo e de todos.
O Silêncio vai agindo dentro de
nós com sua energia poderosa e pacificadora. Vai retirando véus, vai
revelando-nos o modo de não ficarmos a mercê das influências externas e de
reconhecermos a unidade da vida. Aproxima-nos da nossa real expressão e nos
leva a permitir a de nossos semelhantes.
Para qualquer pessoa o Silêncio
é transformador, mas para os buscadores do Espírito, do Sucesso com Qualidade
de Vida, ele é a própria luz do caminho.
Por isso, respeitosa e
carinhosamente, sugerimos aos visitantes desta blog que entre os “agitos” das festividades de passagem de
ano, das confraternizações, dos “comes e
bebes” e dos belos e barulhentos espetáculos pirotécnicos, encontrem
momento que oportunize a “Vivência do Silêncio” e, que
multipliquem esta experiência disciplinadamente por todo o ano de 2015.
Um Ano Novo Repleto de Realização Para Todos!
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