Coaching vem da palavra “coche”, do inglês medieval e, do atual
vocábulo “coach”, carruagem. É a
palavra que sempre deu a noção de levar ou transportar e traz consigo a ideia
de apoiar as pessoas para saírem de um “estado
atual” e alcançarem um “estado desejado”.
Assim, entre outras formas,
podemos dizer, citando Paiva et ali (2012), que “Coaching é uma metodologia que presta apoio às pessoas para seu
crescimento e para o alcance de suas metas, num processo pelo qual o
profissional coach e o cliente, denominado coachee, formem uma parceria, dentro
de uma relação interativa que fomenta a autoconsciência e a responsabilidade do
cliente”.
Busca potencializar os talentos e aptidões, objetivando
maximizar o desempenho do cliente(tanto no atendimento individualizado, como no
atendimento grupal), impulsionando mudanças através de técnicas e estratégias ,
com base em ações concretas, que possibilitem ao atendido o equilíbrio e
desenvolvimento almejado.
Um coach, conforme o foco de
sua intervenção profissional, pode atuar em uma ou mais áreas da vida (pessoal,
social e profissional), atendendo a indivíduos, a equipes, a casais e a outros
grupos com diferentes objetivos (esportistas, artistas, instrutores, líderes,
empresas, profissionais liberais, estudantes, adolescentes, etc.).
Também os temas dos focos
buscados pelos atendidos podem variar, como por exemplo: Definir e/ou alcançar
metas; adquirir e/ou ampliar competências; solucionar e/ou mediar conflitos;
superar crises; superar questões de saúde; harmonizar relações e parcerias;
identificar missão existencial e/ou profissional; planejar novas etapas de
vida; identificar e/ou clarear perspectivas vocacionais; definir caminhos para
estudos e formação profissional, etc.
No entanto, ao serem buscados
os resultados no processo de Coaching para um dos temas citados no parágrafo
anterior, ou para outro, qualquer que seja, é comum que sejam identificados e,
consequentemente, trabalhados outros que apresentem interfaces com o desejado,
seja por uma natural relação de causa e efeito ou por um também comum processo
de ressonância.
Temos comumente observado,
por exemplo, que grande parte dos fatores impedidores do sucesso profissional têm
origem em limitações no desenvolvimento pessoal e social, bem como as
exigências de desempenho profissional, quando não administradas adequadamente,
costumam repercutir no equilíbrio pessoal e nos relacionamentos de ordem social.
Por isso, ao incluirmos o
programa de Coaching como um dos principais veículos de intervenção e prestação
de serviço do Núcleo de Equilíbrio e Desenvolvimento do Ser e considerarmos a
finalidade do NEDS de “estimular,
desenvolver e divulgar estudos, programas de capacitação, projetos e inciativas
que favoreçam a expansão da consciência através de conhecimentos e práticas
voltadas para o equilíbrio e o desenvolvimento do Ser, quando percebido
holisticamente na complexidade e integralidade de sua humanidade”,
visualizamos a necessidade de evoluirmos o Modelo de Coaching em utilização na
nossa prática profissional para o Modelo de Coaching Integral.
Na metodologia do Coaching Integral, incluímos
integradamente aos conhecimentos, técnicas, estratégias e ferramentas
convencionais de Coaching, fundamentadas em diferentes áreas de estudo
(Psicologia, ciências comportamentais, educação e desenvolvimento continuado,
teorias de aprendizagens, baterias diversas de testagens, trabalho
transpessoal, técnicas de comunicação, conhecimentos sobre empreendedorismo e
negócios, etc.), outros conhecimentos , instrumentos diagnósticos e
experiências vivenciais oriundas das chamadas , hoje, Ciências Complementares e
Práticas Holísticas, como : Astrologia, Alinhamento Energético, Reiki,
Meditação, Cura Prânica, Cromoterapia, Aromoterapia, Trabalho Físico Integrado,
Ho´Oponopono e etc.
Acreditamos que na
atualidade, com a já reconhecida interdependência existente entre os âmbitos
pessoal, social e profissional, para a Qualidade de Nossas Vidas, seria no
mínimo ingênuo considerarmos que o estímulo para o nosso equilíbrio e
desenvolvimento, bastaria que fosse dirigido apenas a um deles, sem considerar
a indiscutível interatividade existente no conjunto.
Também, dentro desta mesma
percepção holística, ao considerarmos a integralidade do ser humano, não
podemos pensar em processos metodológicos de intervenção que não contemplem
inclusivamente, nos limites de adequação
próprios a cada caso, as competências relacionadas aos canais físico, intelectual,
emocional, social e espiritual.
A consciência quanto a interdependência desses canais, bem como
quanto a necessidade de seu equilíbrio e desenvolvimento interativo, é que
poderá nos proporcionar a felicidade e o sucesso desejado na integralidade de
nossas vidas.
Por isso, nos valendo de
um parágrafo já utilizado em publicação anterior sobre o tema, afirmamos que em geral, um
processo de Coaching Integral tem como resultado (“estado desejado”) a obtenção de “seres humanos equilibrados, com percepção não fragmentária sobre si
mesmos, sobre a sociedade e sobre o planeta. Compromissados com a criação de um
mundo melhor para si mesmos e para os outros, intencionados para trabalhar em
parcerias profissionais com base no ganha-ganha; buscando alimentar
relacionamentos interpessoais mutuamente benéficos; comprometidos com a
resolução de problemas pessoais, comunitários e ambientais, a partir de uma visão holística da realidade –Desenvolvimento
e Integração das ecologias pessoal, social e planetária”.
Por também acreditar nesta
percepção de mundo e ter como compromisso existencial contribuir para sua
realização, é que temos aprofundado estudos e práticas diversas, visando a
atual evolução de nossa intervenção como Coach, para o Modelo de Coaching
Integral.